Cadela apaga pavio de dinamite e salva família de atentado no Peru

Cadela apaga pavio de dinamite e salva família de atentado no Peru
Fonte: O Tempo

Animal identificada como “Manchis” evitou explosão ao morder e apagar explosivo lançado na casa de jornalista em Lima. Suspeito foi preso; caso segue em investigação.

Uma cadela de estimação salvou uma família de um atentado com dinamite ao apagar, com a boca, o pavio de um explosivo lançado no quintal de uma residência em Lima, no Peru. O caso ocorreu na casa do jornalista Carlos Alberto Mesias Zarate e foi registrado por câmeras de segurança.

Nas imagens, é possível ver o momento em que um homem vestido de preto arremessa o artefato no quintal e foge logo em seguida. Em poucos segundos, "Manchis", uma mistura de cocker spaniel de cerca de 11 kg, desce as escadas da casa e corre diretamente até a dinamite, onde começa a cutucar e morder o pavio até que ele seja completamente apagado.

“Ela mastigou, mastigou e salvou nossas vidas”, disse Zarate à imprensa local, ainda surpreso com o ato heroico da cachorra. O jornalista relatou que, inicialmente, ficou mais impactado com a ação do animal do que com a própria tentativa de atentado.

Investigação e suspeito detido

Após o ocorrido, as autoridades peruanas foram acionadas. Segundo a NCB News, um suspeito já foi preso em conexão com o caso, e a polícia confirmou que o artefato era do tipo de dinamite usado em minas terrestres. As investigações seguem em andamento para esclarecer a motivação do crime.

Sequelas e reconhecimento

Apesar de ter evitado uma tragédia, Manchis sofreu sequelas por conta da exposição ao pavio aceso. Segundo o jornalista, o latido da cadela praticamente desapareceu nos dias seguintes ao incidente. “Você não pode ouvi-la latir agora”, afirmou Zarate, explicando que as cordas vocais do animal foram danificadas durante a ação.

Mesmo com as consequências físicas, a cadela se mantém ativa e ganhou destaque nas redes sociais e na mídia local, tornando-se uma espécie de celebridade heroica no bairro onde vive.

Fonte: O Tempo