Treinador da seleção brasileira é condenado a um ano de prisão
O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado nesta quarta-feira (9) a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha. A decisão foi anunciada pelo tribunal de Madri, que apontou que o italiano deixou de declarar receitas relacionadas a direitos de imagem durante sua primeira passagem pelo Real Madrid, em 2014.
Segundo a Justiça espanhola, Ancelotti omitiu valores enquanto residia no país e comandava o clube merengue. O treinador foi absolvido de acusações semelhantes relativas ao ano de 2015, pois o tribunal entendeu que ele não permaneceu tempo suficiente na Espanha após sua demissão, ocorrida em maio daquele ano. Na sequência, Ancelotti se mudou para Londres.
A legislação espanhola estabelece que penas inferiores a dois anos para crimes não violentos, como é o caso, raramente exigem cumprimento em regime fechado, especialmente para réus primários, como Ancelotti.
Em março deste ano, o Ministério Público havia pedido uma pena mais severa: quatro anos e nove meses de prisão, além de acusar o técnico de ter fraudado cerca de 1 milhão de euros em impostos.
Na época, o treinador reagiu com tranquilidade às acusações.
"Eu tenho total confiança na lei, na Justiça. Não estou preocupado com isso, mas, obviamente, se me disserem que eu fraudei, isso vai me chatear, e repito que tenho total confiança na Justiça", declarou.
Ancelotti dirigiu o Real Madrid entre 2013 e 2015 e, posteriormente, de 2021 a 2025. Atualmente, está à frente da Seleção Brasileira, com a missão de comandar a equipe nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.





