Tomate: Mais caro, fruto deve ter preço reduzido só após o período chuvoso

A partir de fevereiro, o tomate entra no período de alta safra e é por isso que o fruto é celebrado neste sábado (1º), conhecido como o Dia do Tomate. Em dezembro, ele foi um dos principais responsáveis por pesar os gastos dos consumidores em Minas Gerais. A expectativa é que o preço reduza só após o período chuvoso.
Na Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) – Belo Horizonte, entre as hortaliças, a maior alta em dezembro foi verificada na cotação do tomate, com elevação de 45,37% frente a novembro. O quilo foi vendido, em média, a R$ 2,58 em dezembro e na primeira quinzena de janeiro, chegou a a R$ 2,84.
De acordo com o coordenador de informações de mercado da instituição, Ricardo Martins, a alta se deu em função do preço baixo praticado no segundo semestre de 2024 e por causa do período chuvoso.
“O tomate registrou um preço muito baixo durante todo o segundo semestre de 2024, foi uma sequência longa, desde julho. Com a entrada das chuvas, principalmente as mais intensas, ocorreram muitos prejuízos nas lavouras, reduzindo as colheitas e a qualidade do tomate. Isso acaba diminuindo a oferta e provocando uma elevação de preço que, por enquanto, aqui no atacado não é tão alto assim”, comentou Martins.
A expectativa, segundo ele, é que somente no período de seca o tomate volte a ter preços mais baixos. “Produções mais sensíveis ao clima precisam de tempo para se restabelecerem. Então, os preços devem baixar apenas por volta do mês de maio”, afirmou.
Minas Gerais é o terceiro maior produtor de tomate do País
Em Minas Gerais, os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que só no ano de 2023, foram produzidas 561,7 mil toneladas do produto. O Estado é o terceiro na escala de produção do País, sendo responsável por 13,48% da produção nacional.
O maior produtor brasileiro de tomates é Goiás, que no mesmo ano produziu 1,2 milhão de toneladas, seguido de São Paulo, com 867 mil toneladas. Os dois estados respondem por 50,6% da produção nacional daquele ano.
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