Samu ameaça parar em 94% das cidades de MG, em meio a denúncia de rombo de R$ 57 milhões

O Samu 192 pode paralisar em 94% das cidades de Minas Gerais por falta de recursos. Dez consórcios de saúde, que atendem 800 municípios, denunciaram um déficit de R$ 56,8 milhões previsto para 2025 e deram prazo até 8 de julho para o Ministério da Saúde ou o governo estadual negociarem uma solução. Segundo os consórcios, o governo federal tem repassado bem menos que os 50% previstos — entre 8% e 40% —, o que compromete o funcionamento do serviço.
Além disso, cerca de 2 mil condutores socorristas estão mobilizados, cobrando melhores salários (atualmente em torno de R$ 1.700) e reconhecimento como profissionais da saúde, conforme prevê o Projeto de Lei 3.104/2020.
O Ministério da Saúde nega que haja piso obrigatório para o Samu e afirma que já houve aumento de 30% nos repasses. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais diz estar cobrindo até mais de 50% dos custos para manter o serviço funcionando.
Se a greve for decretada, o Sindsaúde-MG afirma que os serviços essenciais serão mantidos conforme determinação judicial.
Fonte: O Tempo
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