Brasil estreia era Ancelotti com empate pragmático e sinais de reconstrução

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A tão aguardada estreia de Carlo Ancelotti no comando da seleção brasileira não foi marcada por brilho nem espetáculo, mas por uma dose de realismo e ajustes táticos que apontam para um processo de reconstrução. No empate sem gols diante do Equador, em Guayaquil, o Brasil teve desempenho modesto, mas apresentou sinais promissores, especialmente no setor defensivo.
A expectativa em torno do renomado treinador italiano, multicampeão no futebol europeu, era de uma virada imediata após a dura derrota por 4 a 1 para a Argentina, que abalou a confiança do elenco e inflamou as críticas da torcida. No entanto, com apenas três sessões de treinamento (duas com o grupo completo), o técnico optou por soluções seguras e um esquema mais conservador para conter o adversário.
Apesar da falta de criatividade ofensiva, o ponto conquistado fora de casa é valorizado. O Equador, mais entrosado e com um processo de preparação mais avançado, testou a solidez brasileira especialmente pelos lados do campo, mas a defesa se portou bem, evitando grandes sustos mesmo com as investidas do time da casa.
Um dos principais pontos positivos da noite foi o retorno da solidez defensiva. Após quatro partidas sofrendo gols, o Brasil voltou a terminar um jogo sem ser vazado. O 4-1-4-1 sem a bola, com Casemiro protegendo a entrada da área e os jogadores de frente recompondo com disciplina, trouxe organização e compactação ao time.
A estreia do zagueiro Alexsandro, do Lille, também foi um alento. Seguro nas disputas e atento na cobertura, ele foi um dos melhores em campo e desponta como nova opção promissora para a zaga, abrindo disputa direta com Gabriel Magalhães por uma vaga no time titular.
Apesar da falta de empolgação, o início da era Ancelotti oferece motivos para esperança. A consistência defensiva e o controle emocional da equipe em um jogo fora de casa são avanços importantes.
Na próxima terça-feira, diante do Paraguai em São Paulo, a Seleção terá a chance de consolidar essa evolução com uma vitória que pode alçar o Brasil à segunda colocação nas Eliminatórias. A expectativa agora é por mais entrosamento ofensivo e maior protagonismo de jogadores-chave como Vinícius Júnior e Rodrygo.
O Brasil de Ancelotti ainda não encantou, mas começou a lançar as bases de um time mais equilibrado e competitivo — e isso, no cenário atual, já é um passo importante.
Aline Brito Fev 10, 2025 0 6.4mil
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